segunda-feira, 11 de maio de 2020

E DEPOIS DO CORONAVÍRUS? Uma Mensagem da Parte de Deus! Josimar Salum


E DEPOIS DO CORONAVÍRUS?  Uma Mensagem da Parte de Deus! 
Josimar Salum #ASONE

O templo de Jerusalém, enquanto existiu, e as sinagogas, onde muitos discípulos se reuniam para testemunhar de Jesus, não eram estruturas existentes em função da Igreja.
As casas eram as casas dos irmãos; o templo e as sinagogas; instituições dos judeus. Onde quer que se encontre – eles eram a Igreja.

Se há necessidade de estruturas e instituições nos dias de hoje e, mesmo assim, se permitidas pelas leis dos países, deveriam ser associações comunitárias, escolas públicas, hospitais, rádios, universidades, canais de televisão, empresas do Reino, e os templos, ainda que usados para reunir muitos crentes debaixo de um teto, deveriam se tornar também refúgios e casas para meninos de rua e desabrigados.

Templos hoje são chamados “Casas de Deus”, enquanto verdadeiramente são usados apenas como casas de religião cristã.

A Igreja não tem templos, a Igreja, o Corpo de Cristo é o Templo de Deus.

Por certo, a natureza desta proposta é extremamente revolucionária e, para muitos cristãos, bem polêmica.

Realmente, os recursos financeiros arrecadados em muitas igrejas, pequenas ou grandes, e em grandes e pequenos ministérios não chegam nem perto do que o nosso Deus chamou de verdadeiro jejum:

— Repartir o pão com o faminto, recolher em casa os pobres abandonados e, quando forem vistos nus, cobri-los, não ignorá- los, não procurar se esconder deles.

Milhares de templos estão vazios durante as madrugadas em centros urbanos enquanto milhares de meninos de rua dormem debaixo dos viadutos e pontes ou espalhados pelas calçadas. Isto é iniquidade.

A necessidade de manter estruturas faraônicas para suportarem as igrejas e os ministérios também roubou o cuidado, a atenção e a assistência para com a Igreja (as famílias do povo de Deus).

Há extrema pobreza no seio da igreja brasileira e seus pobres são desafiados a contribuírem para serem abençoados, para saírem da pobreza.

Não há aqui uma cruel inversão de valores?

A verdade é que, em cada país, os crentes seguem os ditames da cultura, da realidade social e econômica de tal modo que cada um ou cada congregação vive para si sob a batuta do sistema financeiro de cada sociedade.

No Brasil, vive para si sob a batuta do sistema financeiro de cada sociedade. No Brasil,
não é diferente.

A Igreja não está sujeita ao tempo nem às culturas de cada época. Ela não se adapta ao gosto dos homens nem se transforma em um restaurante com cardápios pelos quais cada um pode escolher seu prato segundo sua preferência pessoal.

A Mensagem Eterna da Cruz não muda. O Evangelho do Reino proclamado por Jesus é o mesmo para todos os povos. Não se contextualiza a Mensagem, possivelmente só o modo de comunicá- la. E ela vai muito além da salvação apenas da alma.

A Igreja Eterna não se baseia em experiências, mas na Palavra Eterna e Imutável de Deus.

Sendo fundamentada na Palavra (em Jesus), a Igreja é igualmente imutável, mesmo porque é o Corpo de Cristo e Cristo não muda.

A igreja cristã foi fatiada em igrejinhas – “Eklesticons” – e, no decorrer da história, continuou fragmentada em tribos. Cada um tem a sua tribo, e cada tribo tem seus chefes de 50, de 100, de 1.000, de 30.000, de 40.000... Entretanto, a Igreja é indivisível.

Cada um começa sua igrejinha, resultado da separação de outra igrejinha, como quem funda um boteco em cada esquina.

Os "monarquinhas" de cada “Eklesticon” dizem que recebem métodos, estratégias e visões e os atribuem a Deus. Dizem que Deus é quem levantou seus ministérios, não podendo eles mais conviver no ministério dos outros.

Não podem partilhar da visão do outro porque, de fato, cada um tem sua própria visão e, assim, sob tal condição, nenhuma é de Deus.

Nenhuma visão de Deus divide o Seu povo. Mas esses líderes esfacelam e levam para algum canto muitas ovelhas e discípulos de Jesus, fatiando o Rebanho de Deus.

Segundo eles, tudo faz parte da evolução da igreja, em nome da qual assumem lideranças solitárias de grandes denominações e redes (para cada reino um rei), em nome da qual cada um usa o modelo que quer para liderar o povo de Deus.

Vão se perpetuando os odres velhos, denominações, redes, igreja nas casas, igrejas virtuais e igrejas pela TV, etc.

Assim cada seguimento cristão tem escolhido como entende e como quer qualquer sistema de governo que melhor se adapte a cada época, cultura, credo e bem particularmente aos seus critérios, segundo as ambições pessoais do líder, frutos de suas interpretações ou de suas conveniências e nas piores versões especialmente da promiscuidade com os poderes políticos: apoio político e votos em troca de benesses para si mesmos e suas organizações.

Entretanto, cada modelo e cada sistema são apenas fortalezas para aprisionarem o povo de Deus.

A igreja cristã tem sido em cada época o presídio histórico de grande parcela do Rebanho de Deus.

Nos anos recentes, a igreja cristã e todas as suas igrejas tornaram-se, muito mais do que antes, grandes empresas, grandes negócios e, mesmo se pequenas, continuam sendo grandes negócios.

Mas Deus não está nessas igrejas. Deus somente está na reunião - na Igreja - entre aqueles que, mesmo dentro das igrejas, por algum momento, se reúnem em um lugar, em sintonia, em Nome de Jesus, a Assembleia Eterna e Perene de Deus.

Deus é com milhões de ceifeiros de Sua seara que O servem com fidelidade e alegria, pois eles encontraram nele o Senhor que lhes são o Amigo verdadeiro.

No tempo, a Igreja como Assembleia Eterna e perpétua de Deus acontece quando Seus filhos se reúnem em número de pelo menos dois ou três no Nome de Jesus. E, embora tais reuniões aconteçam simultaneamente em milhões de lugares, os filhos de Deus são um só Rebanho sob um só Pastor, tanto na Terra como nos céus.

A Igreja continua sendo a Igreja em cada cidade: é o Remanescente.

A Igreja de Deus não está sujeita a erros, desvios ou acréscimos doutrinários. Ela não se desvia, não apostata. Somente indivíduos se desviam da Verdade e apostatam da Fé. A Igreja nunca esteve nem está sujeita ao tempo. Quando os filhos de Deus se reúnem, sempre é a Igreja santa, irrepreensível, sem mancha e sem ruga, a Esposa do Cordeiro, a Nova Jerusalém.

Vamos voltar daqui em diante para quando tudo começou e era muito simples. Segundo os Evangelhos, segundo o Novo Testamento.

Voltemos para Jesus e Seus discípulos reunidos em algum lugar ou andando juntos nas terras de Israel para entendermos a Igreja. A Igreja está em Jesus.

Quando Jesus, o Eterno, peregrinou pelas cidades de Israel, pelas encostas dos montes e pelos campos, atravessou florestas, andou pelos vales, visitou as margens do Jordão, bebeu suas águas ou nelas se banhou e caminhou à beira mar pregando o Reino através de Seu Evangelho.

Quando Ele se encontrou com João Batista às margens do Jordão, a Igreja manifestou-se e ali aconteceu. No tempo, a Igreja acontece: está aqui, não mais aqui; está lá, e depois não, porque não tem endereço geográfico fixo.

Quando Jesus dormia na companhia dos discípulos que escolhera, tendo os
 céus como teto, posto que não tivesse onde reclinar a cabeça, a Igreja dormia, embora o Guarda de Israel não dormite. O verdadeiro Israel é a Igreja de Deus.

Jesus, os discípulos e as mulheres que O seguiam eram a Igreja. Tudo era muito natural, singelo como a vida, em nada diferente dos peregrinos filhos de Abraão, que foram liderados pelo profeta Moisés, a congregação do deserto.

Quando Moisés e Arão libertaram o povo de Israel do império e domínio de Faraó, depois de mais de 200 anos sob a escravidão no Egito, escolheram no deserto, por conselho de Jetro, 72 homens, presbíteros capazes e tementes a Deus e que ODIAVAM A AVAREZA, para liderarem todo o povo em toda a jornada pelo deserto, rumo a Terra Prometida. E a Rocha que os seguia era Cristo. Eles eram a Igreja no deserto.

Toda a vida humana é como uma jornada peregrina pelo deserto. Uns caminham sozinhos, sem Deus no mundo. Outros, mesmo sem Deus, caminham juntos. E muitos filhos de Deus caminham um ao lado do outro. Outros são separados dos outros pelos currais católicos, evangélicos, pentecostais e protestantes. Por força e obrigação, ainda caminham distante dos outros, porque seus líderes não se unem uns aos outros, mesmo sendo todos eles de Deus. Mas é preciso seguir exclusivamente a Cristo para que tudo tenha sentido e dê certo.

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