segunda-feira, 8 de junho de 2015

"31 dos 33, já somos cinco, e multiplicando..." - um acróstico para aúnica mulher da minha vida


8/6/1984 – 31 dos 33, já somos cinco, e multiplicando.
Josimar Salum

Laços são como nós apertados que prendem o outro sem permissão.
Uma armadilha talvez para quem despercebido se prenda na vida.
Como uma ave fácil, quem ingênuo, acredita em qualquer um;
Instando a si mesmo em uma aventura sem pensamento, apressada, sem consentimento.
Aquela noite em que nos vimos; a primeira vez, não foi armadilha, nem os laços que nos prendemos.

Conto os anos hoje, sem arrependimento, um por um, valeram todos a pena,
Recordando todas as estações de nossa vida, enfrentamentos, alegrias, sofrimentos,
Intercaladas em invernos e verões, às vezes, de muitas noites escuras e outros dias brilhantes,
Sua ternura perdurou, como quem combate, duramente, e sorri; como se fosse nada.
Tens entre tantas mui sábias e virtuosas, um lugar especial, no coração de quem te conhece.
Inspira moças bem novas a lealdade, a fidelidade, a dedicação e a sobriedade.
Nas ondas da vida, nas marés que subiram e desceram, nas inundações que ocorreram,
A jornada, as encruzilhadas, em meio a tempestades, nas bonanças, nunca estremeceu.

São 33 anos e alguns meses, desde aquela noite que eu te vi pela primeira vez,
Aquela igrejinha, o convite do tio Quincas, a mensagem de I Coríntios 13, o amor, o romance.
Numa noite de quinta-feira, uma como as outras, não, porém para mim a Noite de Belo Horizonte.
Todas as quintas-feiras não são iguais, nem o dia seguinte que amanheceu, tinha encontrado você.
Olho para trás, são muitos anos, como dias velozes passaram.
São muito mais do que memórias, é nossa vida, nossa casa, nossos filhos, nosso Deus, Jesus!

Se, afinal, hoje, sãos, de muitos anos, 31, de aliança, exclusiva, duradoura, pela Graça rejuvenesce!
À sombra da Cruz, pelo sangue que reconcilia, por Jesus, enquanto vivermos, eterna.
Lutas, fraquezas, doenças, vitórias, forças, saúde, no vai e vem da vida, a Rocha!
Uma casa edificada sobre a Rocha, sempre resiste, nossa vida, se algumas cicatrizes, serena.
Mesmo quando o mar encapelado jogou nosso barco para cima, para baixo, descansamos.

Desde que o mar é muito impetuoso Jesus dorme em barquinhos como o nosso!
E todos sabem que é o Senhor!

Grande é o Senhor das noites, das ondas e das bonanças.
O Amor que derramou em nós nos encheu de Seus frutos.
Uma lição, muitas e muitas, o perdão, saber começar de novo, sem olhar para trás.
Viver do futuro, de olho em Cristo, saber o alvo e correr firme e constante em direção a Ele.
Em confiança, derramando o coração, sonhando, vivendo de pés no chão, chorando e sorrindo, em cada ocasião, um dia de cada vez.
A Providência nos deu aquele encontro, olhos viram um ao outro, um dia, e nunca desistimos!


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