quarta-feira, 22 de agosto de 2018

"Arma na mão da população". Josimar Salum



"Arma na mão da população". 
Josimar Salum 

Pastor Henrique Vieira (PSOL) escreveu: “Jesus nunca viu a violência como forma de proteção. "Bandido bom é bandido morto". Jesus impediu processos de execução.  Elogio à torturadores. Jesus foi vítima de tortura. Desprezo à luta das mulheres. Jesus colocou mulheres como protagonistas de seu movimento. Discurso de ódio. Jesus colocou o amor como principal merca de seus discípulos.”

É muito triste quando um pastor não consegue separar a Igreja do Estado. Ele até que defende isto, mas na prática não o faz. Para ele, Romanos 13 é uma miragem. 

“Todos devem sujeitar-se às autoridades governamentais, pois não há autoridade que não venha de Deus; as autoridades que existem foram por ele estabelecidas. Portanto, aquele que se rebela contra a autoridade está se opondo contra o que Deus instituiu, e aqueles que assim procedem trazem condenação sobre si mesmos. Pois os governantes não devem ser temidos, a não ser por aqueles que praticam o mal. Você quer viver livre do medo da autoridade? Pratique o bem, e ela o enaltecerá. Pois é serva de Deus para o seu bem. Mas, se você praticar o mal, tenha medo, pois ela não porta a espada sem motivo. É serva de Deus, agente da justiça para punir quem pratica o mal. Portanto, é necessário que sejamos submissos às autoridades, não apenas por causa da possibilidade de uma punição, mas também por questão de consciência. É por isso também que vocês pagam imposto, pois as autoridades estão a serviço de Deus, sempre dedicadas a esse trabalho. Deem a cada um o que lhe é devido: se imposto, imposto; se tributo, tributo; se temor, temor; se honra, honra.” Romanos‬ ‭13:1-7‬ 

Esta linguagem de "movimento" é a linguagem que aparelhou o Estado brasileiro com a pior das religiões modernas, o Socialismo. Mas vai-se fazer o que! A filha está sendo estuprada e ele se ajoelha para orar. Ele interpreta “dar a outra face” com passividade. Eu jamais iria querer ter um pai assim. 

Não dá para pregar o Evangelho para alguém que está prestes a matar meu filho. Não dá tempo. Ou eu ajo ou meu filho morre. Isto se chama JUSTIÇA! Que Deus ama demais. Isaias 59! 

“Seus pés correm para o mal, ágeis em derramar sangue inocente. Seus pensamentos são maus; ruína e destruição marcam os seus caminhos. Não conhecem o caminho da paz; não há justiça em suas veredas. Eles as transformaram em caminhos tortuosos; quem andar por eles não conhecerá a paz. Por isso a justiça está longe de nós, e a retidão não nos alcança. Procuramos, mas tudo são trevas; buscamos claridade, mas andamos em sombras densas. Assim a justiça retrocede, e a retidão fica a distância, pois a verdade caiu na praça e a honestidade não consegue entrar.” ‭‭Isaías‬ ‭59:7-9, 14‬ 

Este mesmo pessoal que defende o desarmamento geralmente é o mesmo pessoal que apoia candidatos que apoiam e promovem o aborto. Não querem que o Estado autorize uma arma para o homem de bem se defender, mas transforma o bisturi na mão de milhares de médicos em instrumentos de despedaçar bebês no ventre de suas mães.

Um outro pastor ao ler o que escrevi retrucou: “Melhor chorar a mãe, do que você chorar, né? É a vida dos que se sentem mais fortes, em vez de se ensinar a utopia do amor.” 

E ainda insiste com argumento deste tipo. O Evangelho não é somente Cristo morrendo na cruz. Aquele que perdoa é o mesmo que lança no lago que arde com fogo e enxofre. Mas voltando ao assunto, o discurso do Henrique que nem conheço é apenas uma distorção, nada mais. 

Sua filha está sendo estuprada, você ajoelhe para orar. Já que o seu amor só serve para proteger o estuprador.

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Veja este link 
PSOL lançará pastor candidato para enganar conservadores


domingo, 12 de agosto de 2018

Pai é Mistério de Deus! Josimar Salum Gouvea


Pai é Mistério de Deus!
Josimar Salum Gouvea

Olhava para o céu estrelado e todo o mistério da paternidade se manifestava diante dos meus olhos. Falavam-se do mistério de ser mãe e não mais que isso. Eu pensava quão maravilhoso devia ser pai.
Todos os dias esperávamos sua volta e sonhávamos com o reencontro. Ele ia porque tinha uma família para dar suporte. Era âncora e porto. Segurança. Provisão e sustento.
Lembro-me de seus pães de sal, assados na padaria do “Seu Josias”, genro do “Seu Jamil”, do pão tatu, das rosquinhas de sal, e do cheiro da fornada, que até hoje enche minha boca de água. Como você deve estar experimentando agora. Meu pai, filho do agricultor Domingos Carneiro, era padeiro quando eu vim ao mundo, e alimentava uma cidadezinha inteira, não só de pão francês, mas do Pão da Vida.
Nas corridas em frente à casa para escândalo dos vizinhos, eu e meu irmão corríamos atrás dele para toca-lo. Ele amava brincar de pique. Ele se contorcia a nossa frente e ríamos “desesperados” cheios de esperança e alegria. E o tempo passava tão depressa. Queríamos aquilo todos os dias.
Para uma caçada ao final da tarde fechava seu comércio e íamos para a mata próxima. Atirador exímio uma vez acertou uma rolinha, que maldade, e ficamos a procurar onde tinha caído. Estava ali aos meus pés um vestidinho de penas marrons. Hoje! Crueldade! Naqueles dias de criança, fascínio. E aprendíamos a respeitar a vida e as pessoas como ele, em dignidade, serviço e bem prestativos. Nosso pequeno Cisneiros era cheio de Paz e Harmonia.
Suas exigências rigorosas, era bravo como meu avô, seu pai, disciplina intensa, dura muitas vezes, educava um menino que recusava a deixar de pensar e pensava comigo muitas vezes, na obrigatoriedade de assistir às aulas no grupo escolar. Quase todo dia era uma luta, só saia de casa quando ouvia a campainha, em três minutos estava lá, e cresci motivado em estudar, porque meu pai exigia, excelência e uma dedicação intensa.
Nas madrugadas quentes e frias minha alegria era acordar de madrugada, nos finais de semanas, para ir orar na igreja pequena da Rua Dona Cecília. Era demais para mim. Ele entrava na igreja, ia até ao banco da frente e se ajoelhava. Eu fazia o mesmo, me ajoelhava e cochilava, enquanto ele falava com o Pai. Então chegava a minha vez e eu fazia minha oração, pequena, do meu tamanho. Perdi o número de vezes que levantamos de madrugada para orar ao Pai na certeza absoluta de que os que de madrugada O buscam O encontram.
O tempo de partir chegou e fui rumo a Belo Horizonte. Aquele que tinha sido meu pai na infância e na adolescência, somente pai; é o que as crianças precisam, de um pai, não de um amigo. Ele então continuou a ser pai, mas tinha se tornado na hora certa meu melhor amigo. Nos desafios da vida, nas tribulações mais ferrenhas, nos embates das lutas, meu pai sempre se fazia presente.
Nestas linhas que escrevo ressalto alguns lampejos das memórias ricas do passado. Com estas palavras expresso a naturalidade de ser pai, enquanto poderia ter exigido que ele tivesse sido melhor e diferente, até ele menciona as coisas que poderia ter feito melhor. Para mim, porém, foi tudo perfeito e suficiente.
Eu agradeço ao Pai Celestial pelo senhor Josias. Pai melhor do mundo, eu sei, todos os filhos consideram os seus assim. Mas é verdade! Muitos podem ser para os os outros professores, políticos, profissionais, pastores, mas somente ele poderia ser meu pai. Eu não teria poderia ter outro pai, se não adotivo, só ele poderia ter sido meu, e foi, ainda é. Simplesmente pai.
Nos seus cabelos grisalhos, em seus muitos anos e décadas de vida, quando telefono, ou o vejo pelo celular ou o visito, não há nada que mais me enche o coração do que ouvir sua voz alta, bem forte e cheia de postura, perguntar: “Como vai, meu querido filho?” E eu respondo, devolvendo a pergunta, tentando imitá-lo: “Como vai, meu querido pai?”
Ele sempre se expressa: “Vai tudo bem! Vai tudo bem com a minha alma!”
Pois é! Pai! Nosso Pai Celestial sempre cuida de nós!!

sábado, 11 de agosto de 2018

Uma harpa e uma taça, uma bacia e uma toalha Josimar Salum


Uma harpa e uma taça, uma bacia e uma toalha
Josimar Salum

Eu tenho meditado sobre o quanto de revelação eu posso obter, as experiências que posso ter e o quão inovador posso ser à frente da minha geração. Sem um coração quebrado e derretido, sem ter comunhão com meus irmãos e irmãs onde quer que estejam, eu sou apenas uma cela, preso em mim mesmo; uma voz em um deserto vazio ou uma ilha solitária, mesmo que cercada por pessoas incríveis.
Viver em Igreja não se trata de fazer “stand up” ou solo, é como cantar em um coral, é viver em comunidade; não tem nada a ver com desempenho próprio, mas com o aprimoramento do corpo inteiro e a capacidade de se relacionar bem.
Se minha pregação destilar amargura e raiva, não é o Evangelho; se a minha doutrina é mais importante do que os meus relacionamentos, ela é falsa. As pessoas adoram harpa e taça (cantar e orar), o que é bom, no entanto, Jesus tem tudo a ver mesmo é com uma bacia e uma toalha.
Sim, sim! Sem uma toalha e uma bacia, minha harpa e taça são uma mera religião vazia e insípida.