Jesus pediu para preparar a páscoa.
Não se tem certeza se algum cordeiro nesta páscoa foi imolado e assado, porque o Cordeiro Pascal estava presente e vivo. Por certo que sim, pois era a páscoa de Moisés e na páscoa de Moisés tem cordeiro assado.
Por certo serviram muito vinho, muito pão, ervas amargas e outras iguarias. Era um jantar especial.
Enquanto comiam e bebiam, ou seja, enquanto desfrutavam da koinonia, daquele comer pão juntos, Jesus tomou do mesmo pão e do mesmo vinho que estavam sendo servidos e deu graças.
Do cotidiano, da normalidade da vida, destas coisas mais sagradas para o Pai Jesus separou um pedaço de pão e vinho em um copo de barro e deu graças.
Toda ceia, todo jantar é do Senhor. É o ato de lembrar e anunciar Sua morte, Sua ressurreição e Sua vinda que Jesus espera no dia a dia da existência e não em um culto especial.
"Enquanto comiam, Jesus tomou o pão, deu graças, partiu-o e o deu aos seus discípulos, dizendo: “Tomem e comam; isto é o meu corpo”.
Em seguida tomou o cálice, deu graças e o ofereceu aos discípulos, dizendo:
“Bebam dele todos vocês. Isto é o meu sangue da aliança, que é derramado em favor de muitos, para perdão de pecados.
Eu digo que, de agora em diante, não beberei deste fruto da videira até aquele dia em que beberei o vinho novo com vocês no Reino de meu Pai”. (Mateus 26:26-29 NVI)
Jesus não vai beber conosco do vinho novo senão somente no Reino de Seu Pai.
Mas permanece comendo conosco todos os dias na koinonia dos santos, onde vez em quando também um de nós resolve tomar do mesmo pão e do mesmo vinho, agradecer e lembrar do Evangelho, de Jesus mesmo.
Assim toda ceia, qualquer ceia ou jantar dos santos se torna a ceia e o jantar do Senhor.
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