quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Cirilo Buridan

Seu poema, sua crônica, de Bocaiúva 
De um homem, deitado em seu canto 
Sonhava o pesadelo da dor sem cor
E a boca mastigou uvas verdes
E embotou os dentes e foi dormir
E acordou aliviado do torpor
Daquela dor dormida, beco insano,
Morreu a amada, a metade,
Do torto, do humano, 
E nem anjos compreendem,
Era tudo sonho
Era sono, um pensamento breve
Quem começou ontem e viveu 
Alegrias, tristezas e pesadelos,
Era quem ria e riam muito, juntos
Quando acordaram no Reino
Da eternidade

Josimar Salum
12/10/2015

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